segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Wolfgang Rübsam, o filósofo

A expressividade e pathos, que imprime nas suas interpretações, faz de Rübsam um organista bastante apreciado. Cada obra é por ele explorada com uma filosofia profunda e uma sensibilidade pouco comuns. Compreende todas as necessidades de uma mesma peça e destaca todos os detalhes capazes de transferir para o público as emoções que o compositor pretendia despertar em nós.


Porém, sendo um organista que segue uma linha de interpretação moderna, possui características particulares como um ritmo mais pausado e uma técnica em que o legato predomina.



Sem muitas extravagâncias musicais assumidas, o músico alemão actualmente residente em Chicago, interpreta tanto o reportório organístico antigo como o mais moderno e domina igualmente bem o piano.

Formado inicialmente na Europa, Rübsam teve como professores Erich Ackermann, Helmut Walcha e Marie-Claire Alain, tendo sida depois completa a sua formação pelo Dr. Robert T. Anderson, nos Estados Unidos. É professor na Northwestern University de Chicago desde 1974 e organista universitário na University of Chicago desde 1981. Obteve o reconhecimento internacional, ao ganhar o "Grand Prix de Chartres, Interpretation", em 1973 e desde então não tem parado, com mais de 80 trabalhos gravados, muitos dos quais premiados. Participa activamente em grandes festivais como o "Los Angeles Bach Festival", o "Wiener Festwochen" em Viena e o "Lahti International Organ Festival" na Finlândia e actua frequentemente em importantes salas de concertos, sendo algumas delas a "Royal Festival Hall" de Londres e a "Alice Tully Hall" de Nova Iorque. É esporadicamente convidado a dirigir masterclasses de interpretação de reportório organístico de várias épocas e também de composição para teclado da autoria de J. S. Bach, aplicada ao piano.




Fonte Bibliográfica:

  • Folheto informativo do CD "J.S.Bach, preludes & fugues; BWV 536, 541, 542, 544 & 546" de Wolfgang Rübsam, gravado na Holanda em Novembro de 1989, por Günter Appenheimer, da editora NAXOS.

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